VOCÊ SUPLEMENTA VITAMINA D CORRETAMENTE? Recentemente vêm-se descobrindo inúmeras funções desse hormônio, onde ele serve de receptor em quase todas as células do nosso corpo. A vitamina D, por ser um imunoregulador, também regula o nosso sistema imunológico e é eficiente no tratamento de qualquer doença autoimune. Até o momento já foi usada para tratar pessoas com esclerose múltipla, doença de graves, artrite reumatoide, tireoidite de Hashimoto, diabetes mellitus tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico (lúpus), vasculite, síndrome de Sjögren, dermatite atópica, retocolite ulcerativa, espondilite aquilosante, alopecia aerata, esclerodermia, doença de Crohn, psoríase e muitas outras. Por se tratar de uma vitamina importante, porém, com uma deficiência na saúde pública global (como mostram estudos), a suplementação da vitamina D se tornou um ótimo meio para se melhorar esse cenário tendo diversos formatos, como em cápsulas, injetável e em gotas. A suplementação que eu mais prescrevo é em gotas, sublinguais, diariamente, em jejum pela manhã. E sempre controlando os níveis de PTH e vitamina D 25 OH no sangue. A suplementação deve ser realizada por profissional capacitado, a fim de evitar sobrecargas ao fígado e rins.
Um estudo espanhol com 150 voluntários revelou, no ano passado, que a absorção diária de vitamina D em gotas é mais saudável do que cápsulas de altas dosagens semanais ou mensais, evitando os picos e favorecendo o equilíbrio do hormônio Vitamina D no organismo. O nosso organismo produz até 20 mil UI de vitamina D quando exposto ao sol. A natureza é perfeita. Não há uma única célula do corpo humano, que não tenha receptor para a vitamina D, porém parte das pessoas sofre de uma espécie de resistência à ação do hormônio (vitamina D). A alimentação fornece uma cota, ainda que pequena, da substância. Entre as fontes, destacam-se peixes como salmão e sardinha. No cardápio, leite e derivados também dão uma forcinha — hoje você encontra no mercado produtos fortificados com a vitamina D.